Entrevista com o historiador Esteban Buch, feita pela Revista de Cultura
"No caso Schönberg", seu novo livro, o historiador argentino analisa as controvérsias e escândalos provocado pelo trabalho de música de Viena, uma figura emblemática da arte do século XX. Seus detratores, diz Buch, assumiu a defesa da identidade cultural e política da sociedade. "
No início do século XX, o trabalho do compositor austríaco Arnold Schoenberg, um dos primeiros ícones da vanguarda musical, foi objeto de uma série de discussões que hoje parecem desproporcionais, mas que uma vez chegou a uma espécie de frenesi, resultando em um famoso escandalo, que por incrível que pareça, alcançam os dias atuais. Esteban Buch fez com que o problema El caso Schönberg. Nacimiento de la vanguardia musical, um livro que é um exemplo de investigação aprofundada, a clareza expositiva e boa escrita.
Filho de um alemão nascido na cidade de Berlim, que emigrou para a Argentina em 1938 fudindo do regime nazista, e de mãe argentina, Bunch, que antes de se instalar em Paris, viveu em Bariloche, é provavelmente um dos mais importantes historiadores da música hoje, e um escritor notável.
"Eu morava em Bariloche desde os 27 anos (responde quando questionado sobre a sua formação). Lá, depois de estudar, eu trabalhava como jornalista e crítico de música. Em paralelo, viajando para Buenos Aires, estudei a estética e análise musical com Francisco Kröpfl e análise do discurso e semiologia com Oscar Steinberg. Em 1990 viajei a França e lá, na École des Hautes Études et Sciences Sociales, que é onde eu trabalho agora, trilhei todo o caminho da universidade francesa. Em suma eu fiz jornalismo, tive uma educação musical e trabalho duro no campo das ciências sociais."
Confira toda a entrevista clicando aqui
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