segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Leon Trotsky: presente!
20/08/2010. Artigo de Eduardo Mancuso homenageia León Trotsky no 70º aniversário de sua morte. Trotsky pagou com a vida pela coragem de defender suas posições socialistas marxistas, sem medo do isolamento e levando adiante combate que organizou toda a sua vida. Suas virtudes heroicas contribuíram para a vitória da primeira revolução socialista da história, que ele tentou defender com todas as armas que tinha.
Eduardo Mancuso
Lev Davidovitch Bronstein nasce na Ucrânia, em 1879, filho de um proprietário de terras judeu. Aos 18 anos, juntamente com sua esposa Alexandra e um pequeno grupo de militantes, funda a União dos Trabalhadores do Sul da Rússia. Preso pela polícia czarista foi condenado a quatro anos de deportação na Sibéria. Em 1902, após adotar o pseudônimo que o identificará por toda a vida (tirado do sobrenome de um de seus carcereiros), Trotsky foge da prisão e vai encontrar-se com Lenin em Londres, onde era editado o jornal "Iskra" (Centelha), órgão do Partido Operário Social-Democrata Russo.
No famoso II Congresso do Partido em 1903, ocorre a divisão entre os bolcheviques (maioria) de Lenin e os mencheviques (minoria), que defendiam a liderança da burguesia liberal na revolução democrático-burguesa contra a monarquia czarista. Trotsky divergia radicalmente da estratégia reformista menchevique, mas vota contra os bolcheviques na questão da organização partidária e faz duras críticas às concepções leninistas, que considera centralizadoras e autoritárias. Às portas da revolução de 1917, quando adere ao bolchevismo, Trotsky faz autocrítica das posições que havia adotado durante e após o histórico congresso sobre concepção partidária e de sua insistência em buscar a conciliação entre mencheviques e bolcheviques.
A revolução russa de 1905 teve a destacada participação de Trotsky, que assume a presidência do primeiro soviete (conselho) da história em São Petersburgo (Petrogrado). Após a derrota do movimento, ele escreve seu relato. Primeira revolução do século XX, iniciada a partir da crise do regime czarista provocada pelas greves dos trabalhadores e pela derrota militar frente ao Japão, teve como marco o “domingo sangrento” em que milhares de manifestantes foram fuzilados pelas tropas diante do palácio do czar. A revolução de 1905 marca o surgimento dos sovietes e da greve geral de massas como criações políticas revolucionárias da luta de classes, exercendo forte impacto nas concepções teóricas de Trotsky, Lenin e Rosa Luxemburgo.
Assim, em 1906, Trotsky publica um pequeno livro que se mostra profético, Balanço e Perspectivas, onde antecipa a estratégia vitoriosa da Revolução Russa de 1917. Nessa obra ele resgata o conceito de revolução permanente de Marx, sustentando o caráter socialista e internacional da revolução na Rússia, sob a direção política da classe operária em aliança com o campesinato – ao contrário dos bolcheviques, que defendiam o caráter democrático burguês da revolução, mesmo sob um governo dos trabalhadores. Uma década depois, Lenin se aproxima das posições estratégicas de Trotsky, e este se aproxima das concepções de partido de Lenin.
Em 1914 explode a I Guerra Mundial com a capitulação da social-democracia frente à guerra imperialista e seus 10 milhões de mortos, marcando a traição histórica da Segunda Internacional ao socialismo. Em 1915, a esquerda internacionalista contrária à guerra se encontra na Conferência de Zimmerwald, na Suíça, e as posições de Lenin e Trotsky se reaproximam. Com a fome e a mortandade provocada pela guerra, explode a revolução de fevereiro de 1917 na Rússia, que derruba o czarismo e implanta o governo provisório. Trotsky embarca de volta à Rússia e chega a Petrogrado (antiga São Petersburgo) um mês depois de Lenin ter desembarcado na famosa Estação Finlândia e haver reorientado os rumos do partido bolchevique na oposição ao governo provisório (formado por burgueses liberais e monarquistas constitucionalistas inicialmente, mas depois conta com a participação de socialistas-revolucionários e mencheviques), que mantinha a Rússia na guerra, barrava a reforma agrária e reprimia os trabalhadores e camponeses. “Todo o poder aos sovietes” é a palavra de ordem que Lenin lança às massas radicalizadas contra a guerra e a fome, abrindo caminho para a revolução de outubro. Em julho, Trotsky ingressa no partido e no comitê central bolchevique, juntamente com a organização Interdistrital que contava com três mil militantes. Em setembro, é eleito novamente presidente do Soviete de Petrogrado, e em outubro, coordenador do Comitê Militar Revolucionário, órgão responsável pela organização da tomada do poder. Em novembro (outubro pelo antigo calendário russo), a primeira revolução socialista da história tem lugar, sob a direção dos bolcheviques e com o lema “paz, pão e terra”.
Porém, há a guerra com a Alemanha, o bloqueio e a intervenção militar das potências ocidentais contra a Rússia. Trotsky torna-se Comissário do Povo para as Relações Exteriores, chefia as negociações com o alto comando alemão e desenvolve, nesse período, uma intensa agitação dirigida ao proletariado europeu, denunciando as chantagens imperialistas. Porém, no início de 1918, a jovem república soviética é finalmente obrigada a assinar a Paz de Brest-Litovsk, imposta pela superioridade militar alemã. No plano interno, o caos com a guerra civil e os exércitos brancos da contra-revolução atacando em três frentes, além da oposição interna de mencheviques e de socialistas-revolucionários, e a terrível crise econômica com o colapso da produção agrícola, industrial e dos transportes. A revolução está em perigo.
Trotsky torna-se Comissário do Povo para Assuntos Militares e organiza o Exército Vermelho. Depois de passar dois anos atravessando a Rússia num trem blindado comandando o Exército Vermelho durante a guerra civil, Trotsky conquista a vitória sobre os exércitos brancos em 1920. Mas em março de 1921, o X Congresso do Partido Bolchevique defronta-se com a revolta dos marinheiros do Kronstadt e com as revoltas camponesas, ambas sob influência anarquista e esmagadas pelo poder soviético. Nesse contexto, o Congresso bolchevique suspende, em caráter extraordinário, o direito de tendências no partido, e Lenin lança a Nova Política Econômica (NEP, na sigla em russo), que substitui a fase do comunismo de guerra. Após as derrotas das revoluções na Alemanha, na Finlândia e na Hungria, o isolamento da Rússia soviética era total.
Em 1919 Lenin convoca o congresso de fundação da Internacional Comunista e Trotsky redige seu Manifesto (ele escreveria também o Manifesto do II Congresso e as Teses do III Congresso). Em 1923, Lenin e Trotsky compõem uma aliança contra Stalin (que detinha a secretaria-geral do partido), a fim de combater a nascente burocratização da revolução.
Trotsky organiza a Oposição de Esquerda, mas em janeiro de 1924, Lenin morre. Stalin lança uma campanha de filiação partidária de massas, ironicamente chamada de “recrutamento Lenin” e apresenta sua teoria antimarxista do “socialismo em um só país”.
Entre 1925 e 1927, Trotsky foi afastado das suas funções no governo e na direção do partido, até sua expulsão da União Soviética, em 1929. Nesse período, Trotsky escreve algumas de suas obras mais importantes: Literatura e Revolução, em defesa de uma arte e cultura socialista; A Internacional Comunista depois de Lenin, em que faz um balanço devastador da política internacional do stalinismo; A Revolução Desfigurada, em que responde às calúnias e falsificações históricas sobre o seu papel na revolução e defende a luta política da oposição contra a burocracia stalinista; Minha Vida, sua autobiografia; e A Revolução Permanente, em que retoma e desenvolve suas teses formuladas 25 anos antes.
Trotsky vive exilado na Turquia até 1933, onde escreve os três volumes da sua magistral História da Revolução Russa e os Escritos sobre a Alemanha (editado no Brasil por Mário Pedrosa, sob o título Revolução e contra-revolução na Alemanha), duas obras-primas do marxismo. Depois de passar pela França e pela Noruega, sofrendo pressões diplomáticas e ameaças constantes à sua vida, Trotsky finalmente encontra abrigo no México, graças ao presidente nacionalista Lázaro Cárdenas.
No exílio mexicano, hospedado com a sua segunda esposa Natália Sedova, inicialmente na casa de seu amigo, o grande muralista Diego Rivera e da artista plástica Frida Khalo, a atividade de Trotsky continua sendo o combate incansável contra a burocracia stalinista. Ele denuncia a traição histórica do partido comunista e da social-democracia ao movimento operário alemão por se recusarem a cerrar fileiras em uma frente única e permitirem a chegada do nazismo ao poder, sem luta; denuncia a traição da revolução espanhola pelo stalinismo e os abjetos Processos de Moscou (nos quais Stalin elimina fisicamente toda a “velha guarda” bolchevique). Em 1936, Trotsky escreve A Revolução Traída, em que caracteriza a União Soviética como um “Estado operário burocraticamente degenerado” e defende a derrubada da ditadura burocrática pelos trabalhadores, através de uma “revolução política” que retomasse a democracia socialista e o poder dos sovietes. “Um rio de sangue separa o stalinismo do bolchevismo”. Tempos terríveis e contra-revolucionários: stalinismo, fascismo e a Grande Depressão capitalista. “Era meia-noite no século”, afirmou o companheiro de oposição e biógrafo de Trotsky, Victor Serge. A II Guerra Mundial já apontava no horizonte.
Trotsky passa seus últimos anos de vida no México organizando a Quarta Internacional – fundada em Paris, em 1938, sem a sua presença – para a qual escreve o "Programa de Transição", com o objetivo de formar uma nova geração de marxistas revolucionários (ele não denominava seu movimento “trotskista”) que dessem continuidade a herança “bolchevique-leninista” de Outubro e da Oposição de Esquerda. Após sobreviver ao atentado organizado por artistas mexicanos do Partido Comunista armados de metralhadoras, finalmente o braço assassino de Stalin alcança Trotsky. Em 20 de agosto de 1940 o agente stalinista Ramón Mercader, após conseguir infiltrar-se na casa-fortaleza de Coyoacan, ataca-o pelas costas em seu escritório, furando o seu cérebro com uma picareta. Na mesa de trabalho de Leon Trotsky, os seus últimos escritos sobre a polícia secreta e os métodos criminosos de Stalin restaram manchados de sangue.
* Eduardo Mancuso é assessor de cooperação internacional da Prefeitura de Canoas/RS, integra o comitê internacional do Fórum Social Mundial e é membro da equipe editorial do Jornal Democracia Socialista/Em Tempo.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Ato em defesa da participação democrática dos estudantes na eleição!
Quarta-feira, dia 18, às 14h30, ocorrerá uma reunião do CONSUNI (Instância máxima de decisão da UFRN) para definir a comissão que irá elaborar as regras para a eleição para Reitor(a) que ocorrerão esse ano, final de outubro.
Tradicionalmente na UFRN as eleições para a sua administração se dão de forma antidemocrática. Os estudantes, maior segmento da Universidade, têm participação minoritária ao lado dos servidores. Precisamos mudar essa realidade.
O Diretório Central dos Estudantes, em conjunto com diversos Centros Acadêmicos da UFRN, convoca todos os estudantes para pressionar e conquistar o direito de decidir sobre o futuro da nossa Universidade!
Antes da reunião do CONSUNI haverá a concentração do ato às 13h no pátio da Reitoria. Faremos um ato para pressionar o CONSUNI!
Queremos que as eleições sejam verdadeiramente paritárias! Contamos com você!
Diretório Central dos Estudantes – DCE e CENTROS ACADÊMICOS DE: SERVIÇO SOCIAL, DIREITO, PEDAGOGIA, GEOLOGIA, BIOLOGIA, GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS, DESIGN, ECONOMIA, FARMÁCIA, HISTÓRIA, BIOMEDICINA, ENG. DE COMPUTAÇÃO, DIRETÓRIO ACADÊMICO DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA E CONSELHOS DE RESIDÊNCIAS.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
No próximo dia 04/09 acontecerá no Cinemark do Midway Mall a 1ª Edição da Virada Cinematografica
O que é a Virada Cinematográfica?
É uma Sessão onde será exibido 3 longas metragens inéditos na cidade das 23h59 até as 06 h da manhã seguinte.
Nos intervalos dos dois primeiros filmes será servido Agua e Café, a Bomboniere do Cinema continua aberta e ao final é servido um café da manhã completo aos "sobreviventes".
Este Projeto é desenvolvido pela Produtora Cine Vídeo e Educação, que há 3 anos idealizou e coordena o Cine Cult em 21 complexos da Cinemark distribuídos por 14 cidades do país.
Em Aracaju a Virada Cinematográfica é um grande sucesso e Natal será agora a segunda cidade a receber este projeto que temos a intenção de realizar uma vez por mês.
As vendas estão sendo via e-mail de um lote de 100 Ingressos ao preço único de R$ 20,00, no dia será mais caro, além de poder assistir a Virada Cinematografica, quem comprar via e-mail receberá gratuitamente uma carteira da Virada Cinematografica, que lhe dará descontos em todas as edições.
Além de concorrer a sorteios de ingressos do Cinema, permanentes para todas as sessões do Cine Cult, camisetas e DVDS.
Como vc deve fazer caso lhe interesse compra um desses ingressos:
Deve manda um e-mail para cinecultnatal@gmail.com com seu nome completo e receberá as instruções de como pagar e pegar seu ticket.
Os filmes que exibiremos serão:
O Segredo dos Seus Olhos
Soul Kitchen
e um filme surpresa revelado só na hora da Sessão.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Ministério da Saúde rebate declarações incorretas feitas por José Serra sobre políticas de saúde da atual gestão
Em relação a declarações feitas pelo presidenciável José Serra, na noite desta quarta-feira (11), a respeito da realização de cirurgias eletivas, mutirões, prevenção de doenças e saúde da mulher na atual gestão, o Ministério da Saúde esclarece:
1) Não é verdade que houve redução no número de cirurgias eletivas. Os mutirões foram incluídos na Política Nacional de Cirurgias Eletivas, criada em 2004. Essa política incorporou aos quatro procedimentos que eram realizados até então (catarata, próstata, varizes e retinopatia diabética) outros 86 procedimentos, totalizando 90 tipos de cirurgias eletivas.
2) Com a ampliação, o número de cirurgias eletivas realizadas, considerando esses 90 tipos de procedimentos, passou de 1,5 milhão, em 2002, para 2 milhões, em 2009.
3) Em 2009, a quantidade de cirurgias de catarata, por exemplo, foi maior que em 2002, tido como o ano auge dos mutirões. Naquele ano, foram 309.981. Em 2009, o SUS realizou 319.796 cirurgias. E, no decorrer de sete anos (de 2003 até 2009), a quantidade de cirurgias de catarata chegou a 1,9 milhão de procedimentos;
4) Também é incorreto dizer que a prevenção de doenças “ficou para trás”, como afirmou o candidato. Houve avanços inegáveis nesta área, como alguns exemplos a seguir: o Brasil interrompeu a transmissão do cólera (2005) e da rubéola (2009); a transmissão vetorial de Chagas, em 2006; e eliminou o sarampo, em 2007. Estamos próximos da eliminação do tétano e foram reduzidos as mortes em outras 11 doenças transmissíveis, como tuberculose, hanseníase, malária e Aids. O país realizou as duas maiores campanhas de vacinação do país e do mundo: a de rubéola, em 2008, e a contra a gripe H1N1, neste ano;
5) Ainda, em programas estruturantes de prevenção, a cobertura populacional do Saúde da Família cresceu 61% em todo o país – o número de equipes saltou de 19.068 (em 2003) para 30.782 (até março deste ano). Entre suas principais tarefas estão a promoção da saúde e prevenção de doenças. As equipes podem resolver até 80% dos agravos de saúde da população;
6) Em relação à saúde da mulher, para a qual o candidato afirma que há problemas, o Ministério da Saúde informa que a gravidez na adolescência caiu 20% entre 2003 e 2009, e o investimento no planejamento familiar aumentou 605%, totalizando R$ 72,2 milhões, em 2009, para a compra de pílulas e outros contraceptivos. Houve um aumento de 125% nas consultas pré-natal (total de 19,4 milhões em 2009). Na prevenção, o suplemento de saúde da PNAD 2008, feita pelo IBGE, apontou que a proporção de mulheres de 50 a 69 anos que se submetem a mamografia passou de 54,8% em 2003 para 71,5%, em 2008.
Começam as celebrações em Cuba pelos 84 anos de Fidel
HAVANA — Cuba começou a festejar os 84 anos do líder da revolução Fidel Castro, com uma festa de três dias, com os mais novos dedicando o Dia Internacional da Juventude, nesta quinta-feira, ao ex-presidente e à paz, informaram os organizadores.
"Com Fidel e pela paz" é o tema de concertos, lançamentos de livros, realização de murais, foros literários, coros infantis, também voltados para conjurar o perigo da guerra, alertado por Castro, ante um possível ataque de Estados Unidos e Israel ao Irã.
"Fomos convocados por Fidel a trabalhar para deter uma guerra nuclear de terríveis consequências para a humanidade. Devemos utilizar os meios a nosso alcance para mobilizar homens e mulheres de boa vontade em todo o mundo", disse à imprensa local Luis Morlote, presidente da Associação Hermanos Saíz, um dos patrocinadoras da jornada.
Há mais de uma década, as organizações juvenis realizam atividades culturais para festejar o aniversário do líder.
"Estas comemorações são traduzidas em mensagem de paz na voz de artistas e intelectuais cubanos de todas as idades, com a aspiração de que nosso chamado seja ouvido mais além de nossas fronteiras", acrescentou Morlote.
Fonte AFP
Blues & Beer
O Restaurante Páprica Louge Bar apresenta, durante todas as quintas feira de agosto o projeto "BLUES & BEER" com os clássicos do blues, rock e country em formato acústico, tudo regado com muita cerveja.
A banda The Blue Mountain embala a noite juntamente com os deliciosos petiscos e pizzas servidos no local.
A cerveja terá um preço especial (baratinho) para hoje e as demais quintas feiras do mês.
O restaurante Páprika Louge Bar funciona todos os dias das 18h até o último cliente.
Rua Pedro Fonseca Filho, 9001, Ponta Negra (antigo Deck).
Sinto falta de blues nessa cidade e essa é uma boa pedida. Confiram!
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Os Barbixas trazem espetáculo "Improvável" a Natal
Após lotadas apresentações mensais em diversas cidades brasileiras, o espetáculo "Improvável", da Cia. Barbixas de Humor, estará pela primeira vez em Natal, em temporada de 13 a 15 de agosto, no Teatro Alberto Maranhão.
Trata-se de uma peça que se baseia no improviso total e conta fundamentalmente com a participação do público. Por isso, o espetáculo nunca se repete, com novos textos e piadas a cada sessão.
Trechos da peça foram registrados e postados no YouTube, e hoje já ultrapassam a marca de 4 milhões de acessos por mês.
Os criadores Anderson Bizzocchi, Daniel Nascimento e Elidio Sanna (da Cia. Barbixas de Humor) reforçam que, por causa da improvisação, as cenas famosas na internet não se repetem no palco.
“Improvável” conta sempre com atores convidados, que atuam nas cenas ao lado dos criadores do espetáculo. Quem explica as regras dos “Jogos de Improvisação” que serão apresentados e coordena os temas propostos é o Mestre de Cerimônia. Improvisam os outros 4 atores.
Já passaram pelo "Improvável" Rafinha Bastos, Marcio Ballas, Marco Luque, Marcelo Tas, Oscar Filho, Marco Gonçalves, Marcela Leal, Marianna Armellini e Cristiane Wersom.
Em Natal, o espetáculo estará três dias em cartaz. Na sexta, dia 13 de agosto, ás 21h. Sábado (14) e domingo (15), às 19h. A venda de ingressos já começou na bilheteria do Teatro Alberto Maranhão.
Serviço:
“Improvável”
www.improvavel.com.br
Direção: Cia. Barbixas de Humor
Data: Sexta (13), sábado (14) e domingo (15)
Horário: Sexta (21h). Sábado e domingo, às 19h.
Ingressos à venda, nos próximos dias, no Teatro Alberto Maranhão
Local: Teatro Alberto Maranhão
FONTE: Potiguar Notícias
Núcleo de Arte e Cultura faz exposição com obras de Marcos Andruchack
“Andruchak Cores e Traços” é o nome da exposição que estará na Galeria Conviv’art do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a partir do dia 19, com abertura prevista para as 19h. As obras são do muralista e professor do Departamento de Artes da UFRN Marcos Alberto Andruchak e ficarão na Galeria até o dia 17 de setembro, no horário das 9h às 17h.
Marcos Andruchak é autodidata, com doutorado em design gráfico animado pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP. Graduado em Matemática na Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), fez mestrado em Computação Gráfica na POLIUSP. Atuou como professor na Universidade de Taubaté –SP (UNITAU), Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), Universidade Paulista (UNIP) e Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). Atualmente, é professor concursado e vice-chefe do Departamento de Artes (DEART) da UFRN.
Mais informações pelo telefone: 3215-3240
Paz entre Colômbia e Venezuela: Derrota para o Uribismo tucano
Álvaro Uribe despediu-se do poder regurgitando provocações contra Chávez, que o ignorou. A tentativa algo desesperada de impedir que o belicismo desagregador personificado por ele virasse passado na política regional não deu certo. Nem bem a cadeira presidencial esfriou, seu sucessor, Juan Santos, recebeu o venezuelano para restabelecer a paz nas relações bilaterais. A atitude madura reforçada pela intermediação cuidadosa da Unasul, através de Nestor Kirchner, adiciona um caminhão de más notícias à candidatura do presidenciável brasileiro, José Serra. Esganado pela mão dupla de uma economia que bate recordes sucessivos na geração de empregos e tem um Presidente com 80% de aprovação, interessaria ao tucano vocalizar o uribismo no ambiente eleitoral brasileiro. Seu parceiro de chapa e idéias, Índio da Costa, e o back-vocal obsequioso da mídia demotucana, foram insuficientes, porém, para emplacar o delirante enredo que insinuava a existência de um ‘eixo do mal’ latinoamericano, formado por guerrilheiros das Farcs, tráfico, o PT e, claro, a candidatura apoiada por Lula. Era o título pronto de um filme à moda Stallone: ‘Uribe e Serra contra o Mal’: --Eles cortam cabeças de pessoas’, disse o ex-governador de São Paulo na pré-estréia. O reatamento das relações entre Venezuela e Colômbia indica que o trem da paz pode incorporar uma solução política para o futuro das Farcs. O rápido avanço das negociações no ambiente pós-Uribe avulta a desconcertante inadequação e o esférico despreparo da dupla Serra & Índio para liderar o mais influente guarda-chuva econômico e político de uma convergencia regional assentada na paz e na cooperação: a chefia do Estado brasileiro.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Atentados: O lado sombrio da nossa política
Palestrantes: José Murilo de Carvalho e Marcos Bretas, professores da UFRJ.
Mediador: Marcello Scarrone
17 de agosto, às 16h
Transmissão simultânea pelo Instituto Embratel
Hiroshima recorda o horror da bomba atômica
Pela primeira vez os Estados Unidos enviaram um representante à cerimônia do "aniversário" do primeiro bombardeio atômico, realizado em 1945, por sua aviação contra a cidade japonesa de Hiroshima, no qual morreram ao menos 210 mil pessoas. “A raça humana não deve repetir o horror e os sofrimentos causados pelas armas atômicas”, declarou o primeiro ministro japonês Naoto Kan, em discurso. A França e a Grã-Bretanha também enviaram pela primeira vez representantes à cerimônia.
Os representantes de mais de 70 países estiveram presentes, junto a várias dezenas de milhares de pessoas que se reuniram para assistir à emotiva cerimônia no Memorial da Paz, celebrado sob um céu azul similar ao que predominava na manhã de 6 de agosto de 1945 sobre a cidade de Hiroshima, no oeste do Japão, antes que tudo se transformasse num inferno.
A França e a Grã Bretanha, aliados dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, também pela primeira vez, desde a capitulação do Japão em agosto de 1945, enviaram representantes à cidade mártir, um gesto de apoio ao movimento a favor do desarmamento nuclear mundial.
O Japão, único país a ter sido bombardeado em duas ocasiões com armas nucleares (6 de agosto de 1945 em Hiroshima e 9 de agosto do mesmo ano em Nagasaki) reclama há anos a abolição das armas de destruição em massa.
Os Estados Unidos, que sempre defenderam que estes bombardeios foram necessários para encurtar a guerra, jamais se desculparam pelas 210 mil vítimas, em sua maioria civis, que morreram pelas bombas que explodiram sobre essas duas cidades ou pela radiação e queimaduras que provocaram.
“A raça humana não deve repetir o horror e os sofrimentos causados pelas armas atômicas”, declarou o primeiro ministro japonês, Naoto Kan, em discurso. “O Japão, única nação vítima de bombardeios atômicos em tempos de guerra, tem uma responsabilidade moral de encabeçar o combate pela construção de um mundo sem armas nucleares”, acrescentou.
Os Estados Unidos estiveram representados pelo seu embaixador no Japão, John Roos, que depositou uma oferenda floral em memória “de todas as vítimas da Segunda Guerra Mundial”, uma presença que também reflete o apoio do presidente estadunidense Barack Obama em favor da desnuclearização. “Pelo bem das gerações futuras devemos continuar trabalhando juntos para realizar um mundo sem armas nucleares”, disse Roos em seu comunicado.
Muitos no Japão esperam que o presidente Obama visite Hiroshima durante a visita que fará ao arquipélago em novembro. “Seria muito significativo se sua visita a Hiroshima e a Nagasaki se tornasse realidade”, disse Kan, citado pela agência Jiji.
Às 8:15 h, no momento preciso em que a bomba explodiu sobre a cidade, fez-se um minuto de silêncio. Depois, o prefeito da cidade, Tadatoshi Akiba pronunciou um discurso. Concluiu quando soltaram 1 000 pombas num gesto simbólico de paz. “Saudamos este 6 de agosto com a determinação reforçada de que ninguém mais deverá sofrer tais horroros no futuro”, disse Akiba.
Tradução: Katarina Peixoto
Fonte Página/12, na Carta Maior
Os representantes de mais de 70 países estiveram presentes, junto a várias dezenas de milhares de pessoas que se reuniram para assistir à emotiva cerimônia no Memorial da Paz, celebrado sob um céu azul similar ao que predominava na manhã de 6 de agosto de 1945 sobre a cidade de Hiroshima, no oeste do Japão, antes que tudo se transformasse num inferno.
A França e a Grã Bretanha, aliados dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, também pela primeira vez, desde a capitulação do Japão em agosto de 1945, enviaram representantes à cidade mártir, um gesto de apoio ao movimento a favor do desarmamento nuclear mundial.
O Japão, único país a ter sido bombardeado em duas ocasiões com armas nucleares (6 de agosto de 1945 em Hiroshima e 9 de agosto do mesmo ano em Nagasaki) reclama há anos a abolição das armas de destruição em massa.
Os Estados Unidos, que sempre defenderam que estes bombardeios foram necessários para encurtar a guerra, jamais se desculparam pelas 210 mil vítimas, em sua maioria civis, que morreram pelas bombas que explodiram sobre essas duas cidades ou pela radiação e queimaduras que provocaram.
“A raça humana não deve repetir o horror e os sofrimentos causados pelas armas atômicas”, declarou o primeiro ministro japonês, Naoto Kan, em discurso. “O Japão, única nação vítima de bombardeios atômicos em tempos de guerra, tem uma responsabilidade moral de encabeçar o combate pela construção de um mundo sem armas nucleares”, acrescentou.
Os Estados Unidos estiveram representados pelo seu embaixador no Japão, John Roos, que depositou uma oferenda floral em memória “de todas as vítimas da Segunda Guerra Mundial”, uma presença que também reflete o apoio do presidente estadunidense Barack Obama em favor da desnuclearização. “Pelo bem das gerações futuras devemos continuar trabalhando juntos para realizar um mundo sem armas nucleares”, disse Roos em seu comunicado.
Muitos no Japão esperam que o presidente Obama visite Hiroshima durante a visita que fará ao arquipélago em novembro. “Seria muito significativo se sua visita a Hiroshima e a Nagasaki se tornasse realidade”, disse Kan, citado pela agência Jiji.
Às 8:15 h, no momento preciso em que a bomba explodiu sobre a cidade, fez-se um minuto de silêncio. Depois, o prefeito da cidade, Tadatoshi Akiba pronunciou um discurso. Concluiu quando soltaram 1 000 pombas num gesto simbólico de paz. “Saudamos este 6 de agosto com a determinação reforçada de que ninguém mais deverá sofrer tais horroros no futuro”, disse Akiba.
Tradução: Katarina Peixoto
Fonte Página/12, na Carta Maior
Noite Flamenca no Saranda
O SARANDA LANCHES LOUNGE BAR lança o projeto “Noite Flamenca” que acontecerá em todos os sábados do mês a partir da 23hs30. A noite conterá com a presença da bailarina Bibiana Estevez, adepta da arte e dança espanhola há 10 anos.
As tradicionais tabas e paella espanholas também estarão disponíveis no restaurante. Vale apena conferir.
O restaurante fica localizado na Rua Praia de Genipabu, 2085, Ponta Negra. Maiores informações pelo (84) 3219-4317.
Fonte Ilana
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
UFRN sedia Encontro Estadual de História
Identidades na História. Este é o tema do IV Encontro Estadual de História, a ser realizado em parceria com o Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Associação Nacional de História (ANPUH). O evento que acontece de 16 a 20 deste mês, no espaço da Universidade, é destinado a professores, alunos e demais interessados no assunto, com o objetivo de promover o debate sobre as mais diversas temáticas histórico-sociais.
A programação é composta por minicursos, simpósios, mesas-redondas, conferências e workshops e contará com a participação do presidente da ANPUH, professor Durval Muniz, e do professor James Green, estudioso da “homossexualidade masculina no Brasil do século XX”, tema que será abordado no Encontro.
Outras informações Link(s): http://www.rn.anpuh.org/
Telefone: (84) 3215-3576
Fonte UFRN
A programação é composta por minicursos, simpósios, mesas-redondas, conferências e workshops e contará com a participação do presidente da ANPUH, professor Durval Muniz, e do professor James Green, estudioso da “homossexualidade masculina no Brasil do século XX”, tema que será abordado no Encontro.
Outras informações Link(s): http://www.rn.anpuh.org/
Telefone: (84) 3215-3576
Fonte UFRN
Joe Frazier -vs- Muhammad Ali III 30/09/75 (abc)
"De todos os homens que eu lutei, Sonny Liston era assustador, George Foreman era o mais poderoso, Floyd Patterson era o mais hábil como um boxeador", Ali disse uma vez. "Mas o mais áspero e mais difícil foi Joe Frazier. Ele trouxe o melhor de mim, a melhor luta que travamos foi em Manila."
Muhammad Ali falando assim sobre uma luta e um lutador tem um motivo especial: esta foi a luta que quase matou duas das maiores lendas do boxe mundial! Falo isso sem exageros e Ali concorda comigo, tanto que logo após a luta disse: "Era como a morte. Coisa mais próxima de morrer que eu conheço."
Joe Frazier e Muhammad Ali estavam indo para a terceira luta entre eles, tendo cada um ganho uma! Neste percurso a rivalidade havia se tornado pessoal, e não se viam mais como adversários, e sim como inimigos mortais!
A luta prevista para 15 assaltos somente acabou no 15º com a desistencia de Frazier, que por insistencia de sua comissão técnica, não continuou a luta! Quando Ali viu que seu oponente não retornaria para o último assalto, sua comemoração começou, mas sem forças acabou desmaiando em pleno ringue!
Confiram com o seus próprios olhos o que eu julgo a melhor e mais brutal luta de boxe da história!
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra
Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra. De 01 a 07 de setembro. Diga sim! Ajude a acabar com o latifúndio no Brasil.
www.limitedaterra.org.br
domingo, 8 de agosto de 2010
Inauguração da sede do DCE-UFRN
A sede do DCE Silton Pinheiro (UFRN), que históricamente foi conquistada pela luta de seus militantes, sempre foi localizada no Setor I do campus central da UFRN. Ano passado por motivos de reforma, a sede foi relocada para o centro de convivência, aonde detinha um pequeno espaço fisico que era esclusivamente usufruido para a confecção das carteiras estudantis!
Bem... a reforma, apesar de todos os atrasos, está concluida e já em atividade em seu local original e na QUARTA-FEIRA DIA 13 DE AGOSTO, terá uma festa para comemorar a inauguração da sede reformada e lhes aqui vai a programação prevista:
19h - Cerimônia de inauguração com a presença de movimentos sociais (Dennys fará o contato), sindicatos, associações, Da's, centros acadêmicos, professores, secretários e pró-reitores que serão devidamente convidados a participarem;
22h - Sarau com a participação de Julio Lima (tocando) - nesse momento os estudantes poderão recitar poesias inéditas e a melhor ganhará a quantia de 50R$ a ser entregue no dia da calourada geral dia 3 de setembro;
23h - Bandas: 1ª - Conhauqe com tequila;
2ª - Cabrones;
3ª - AK-47
das 2h- ABERTURA DA SEDE que estará decorada e receberá o som do DJ Fábio, ele tocará até as 5h da manhã.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Diogo Guanabara & Macaxeira Jazz Tocando Beatles
Gambiarra Pau e Lata
GAMBIARRA - Espaço de Experimentação Artistica
Grupo Pau e Lata às 15h no TECESol
7 de Agosto
Entrada Franca
Convidados:
Julio Lima
Carlos Zens
(Com)Tato e improvisações em danças
Donizete Lima
Bando la Trupe
Exposições
Instalações
Mostra de Vídeos
Feira de Escambo
Informações: (84) 9100-4761 ou 8896-5929
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Arqueólogos acham complexo subterrâneo em Teotihuacán
Arqueólogos mexicanos localizaram um complexo subterrâneo sob a pirâmide de Quetzalcoatl, no sítio arqueológico de Teotihuacán, no centro do México, onde podem estar sepultados vários governantes da época pré-colombiana, informou o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH).
Um grupo de cerca de 30 arqueólogos encontrou "a entrada de um túnel que leva a uma série de galerias sob o Templo da Serpente Emplumada (Quezalcoatl), na zona arqueológica de Teotihuacán, onde podem estar sepultados os corpos de governantes", disse Sergio Gómez, diretor do projeto.
Já foram escavados cerca de 12 metros, mas a entrada do túnel está a 14 metros sob a terra e seu interior mede em torno de cem metros de comprimento, com uma série de câmaras subterrâneas.
O túnel, fechado pela população de Teotihuacán há cerca de 1.800 anos, foi descoberto com uma sofisticada tecnologia de georadares e scanners a láser, que criaram um mapa tridimensional.
O complexo é anterior à construção do templo de Quetzalcoatl e as escavações já permitiram encontrar milhares de pequenos ornamentos fabricados com concha, jade importado da Guatemala, ardósia e obsidiana, que eram jogados no local como oferendas.
Imagem esquemática de túnel que leva a uma série de galerias sob o templo de Quezalcoatl, em Teotihuacán
Mais informações clique aqui
Moção de Repúdio contra a ação criminosa da Rede Globo em relação às mulheres que praticam aborto
É “fantástico” como a Rede Globo, ao longo dos últimos anos, tem cumprido um papel de afirmar e incrementar visões conservadoras na sociedade brasileira de forma geral, e de reafirmar a ideia do aborto como assassinato, em particular. As novelas da Globo têm sido o principal instrumento para veicular esta visão de aborto como crime e taxar as mulheres que o praticam de assassinas.
Não bastasse, esta emissora tem também assumido um papel policialesco, ao produzir reportagens para criminalizar e denunciar o aborto clandestino. Não podemos esquecer que o estouro de uma clínica no Mato Grosso do Sul, no final de 2007, que resultou na exposição pública do nome de dez mil mulheres e na condenação de trabalhadoras e de mulheres que fizeram aborto, foi desencadeada a partir da ação desta emissora, após denúncia feita contra a clínica.
A partir deste episódio, tem se desenvolvido no Brasil uma ação sem precedentes de criminalização do aborto. Inclusive com a proposta de uma CPI do aborto, contra a qual os movimentos têm lutado. Sabemos que a Rede Globo não está sozinha. Ela se articula com o setores mais conservadores da sociedade, que reúne parlamentares e igreja católica, com o intuito de retroceder nos poucos avanços que as mulheres conquistaram na área dos direitos reprodutivos.
Neste domingo, 1º de agosto, o programa Fantástico fez uma reportagem no mínimo revoltante. Em uma ação policialesca, entrou em clinicas clandestinas de Salvador, Belém e Rio de Janeiro para denunciar o aborto clandestino. Como sempre, foram expostas as mulheres pobres e as clínicas que atendem mulheres pobres, marcando assim o caráter de classe da criminalização do aborto. Por que não mostrou as clínicas em que as artistas e celebridades da Globo fazem abortos? Por que não mostrou os médicos as atendem? Ficou claro as mulheres ricas e as artistas da globo ficam preservadas, pois para elas o aborto não é problema, e nem é feito nestas clínicas.
Esta atuação da Globo somente reforça a já emblemática situação de criminalização instaurada no país. Sabemos que o aumento da repressão empurra as mulheres pobres para práticas de aborto cada vez mais inseguras, condenando-as a correr graves riscos para suas vidas, e para sua saúde física e psíquica. Além de não contribuir para reduzir este grave problema de saúde pública, alem de demarcar o lugar de subordinação das mulheres, já que elas não têm o direito de decidir sobre seus corpos e suas vidas.
É preciso lembrar sempre que são as mulheres pobres, negras e jovens, do campo e da periferia das cidades, as que mais sofrem com a criminalização. São elas que recorrem à clínicas clandestinas e a outros meios precários e inseguros, uma vez que não podem pagar pelo serviço clandestino na rede privada, que cobra altíssimos preços, nem podem viajar para países onde o aborto é legalizado, opções seguras para as mulheres ricas.
Diante de tudo isso, nós, mulheres da Marcha Mundial, vimos a público repudiar esta ação criminosa da Rede Globo contra as mulheres pobres que praticam aborto. Ao invés de punição, nós propomos para o Brasil uma política pública integral de saúde que auxilie mulheres e homens a adotarem um comportamento preventivo, que promova de forma universal o acesso a todos os meios de proteção à saúde, concepção e anticoncepção, sem coerção e com respeito. Somente a legalizaçao do aborto no Brasil é capaz de reverter a situação dramática da clandestinidade do aborto, que mata, humilha e pune as mulheres que ousam decidir por suas vidas.
Fazemos coro com os movimentos que lutam pela democratização dos meios de comunicação para dar um basta nesta postura criminosa, reacionária e autoritária da Rede Globo.
Fora Rede Globo! Basta de violência contra a mulher!
Pelo fim da criminalização das mulheres e pela legalização do aborto!
Marcha Mundial das Mulheres
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Dilmaboy se filia ao PT
O estudante de publicidade Paulo Henrique Reis, o “Dilmaboy”, que ficou famoso após postar um vídeo no Youtube, elogiando a candidata á presidência, Dilma Rousseff, assinou ficha de filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT) na noite desta quarta-feira (28). O estudante esteve na capital baiana a convite do governador Jaques Wagner, para participar de atividade de campanha, que reuniu mais de 300 twitteiros e blogstas.
A filiação do Dilmaboy, que aconteceu no bairro Rio Vermelho, após evento com Wagner, foi articulada pela Secretaria Estadual de Juventude, setorial LGBT da agremiação, em conjunto com a coordenação de campanha dos candidatos a deputado pelo PT, Valmir Assunção (federal) e Marcelino Galo (estadual). O secretário de Juventude do partido na Bahia, Gabriel Oliveira, abonou a filiação.
Com mais de 280 mil acessos, o vídeo de Dilmaboy virou um dos maiores hits do Youtube. Trata-se de uma paródia da música Telephone, da cantora Lady Gaga. “A proposta foi mostrar o que a juventude pensa e quer”, disse o estudante, destacando a importância da opinião jovem no momento político que o Brasil vive. “As pessoas votam em quem acreditam, mas o fundamental é participar”, completou.
Paulo Henrique, que tem 25 anos e mora em Rio Verde (GO), esteve acompanhado pelo coordenador da campanha de Dilma Rousseff na internet, Marcelo Branco.
A música como metáfora política
Entrevista com o historiador Esteban Buch, feita pela Revista de Cultura
"No caso Schönberg", seu novo livro, o historiador argentino analisa as controvérsias e escândalos provocado pelo trabalho de música de Viena, uma figura emblemática da arte do século XX. Seus detratores, diz Buch, assumiu a defesa da identidade cultural e política da sociedade. "
No início do século XX, o trabalho do compositor austríaco Arnold Schoenberg, um dos primeiros ícones da vanguarda musical, foi objeto de uma série de discussões que hoje parecem desproporcionais, mas que uma vez chegou a uma espécie de frenesi, resultando em um famoso escandalo, que por incrível que pareça, alcançam os dias atuais. Esteban Buch fez com que o problema El caso Schönberg. Nacimiento de la vanguardia musical, um livro que é um exemplo de investigação aprofundada, a clareza expositiva e boa escrita.
Filho de um alemão nascido na cidade de Berlim, que emigrou para a Argentina em 1938 fudindo do regime nazista, e de mãe argentina, Bunch, que antes de se instalar em Paris, viveu em Bariloche, é provavelmente um dos mais importantes historiadores da música hoje, e um escritor notável.
"Eu morava em Bariloche desde os 27 anos (responde quando questionado sobre a sua formação). Lá, depois de estudar, eu trabalhava como jornalista e crítico de música. Em paralelo, viajando para Buenos Aires, estudei a estética e análise musical com Francisco Kröpfl e análise do discurso e semiologia com Oscar Steinberg. Em 1990 viajei a França e lá, na École des Hautes Études et Sciences Sociales, que é onde eu trabalho agora, trilhei todo o caminho da universidade francesa. Em suma eu fiz jornalismo, tive uma educação musical e trabalho duro no campo das ciências sociais."
Confira toda a entrevista clicando aqui
"No caso Schönberg", seu novo livro, o historiador argentino analisa as controvérsias e escândalos provocado pelo trabalho de música de Viena, uma figura emblemática da arte do século XX. Seus detratores, diz Buch, assumiu a defesa da identidade cultural e política da sociedade. "
No início do século XX, o trabalho do compositor austríaco Arnold Schoenberg, um dos primeiros ícones da vanguarda musical, foi objeto de uma série de discussões que hoje parecem desproporcionais, mas que uma vez chegou a uma espécie de frenesi, resultando em um famoso escandalo, que por incrível que pareça, alcançam os dias atuais. Esteban Buch fez com que o problema El caso Schönberg. Nacimiento de la vanguardia musical, um livro que é um exemplo de investigação aprofundada, a clareza expositiva e boa escrita.
Filho de um alemão nascido na cidade de Berlim, que emigrou para a Argentina em 1938 fudindo do regime nazista, e de mãe argentina, Bunch, que antes de se instalar em Paris, viveu em Bariloche, é provavelmente um dos mais importantes historiadores da música hoje, e um escritor notável.
"Eu morava em Bariloche desde os 27 anos (responde quando questionado sobre a sua formação). Lá, depois de estudar, eu trabalhava como jornalista e crítico de música. Em paralelo, viajando para Buenos Aires, estudei a estética e análise musical com Francisco Kröpfl e análise do discurso e semiologia com Oscar Steinberg. Em 1990 viajei a França e lá, na École des Hautes Études et Sciences Sociales, que é onde eu trabalho agora, trilhei todo o caminho da universidade francesa. Em suma eu fiz jornalismo, tive uma educação musical e trabalho duro no campo das ciências sociais."
Confira toda a entrevista clicando aqui
domingo, 1 de agosto de 2010
Cálice (censurado) - Chico Buarque e Gilberto Gil
"Essa música foi composta por Chico Buarque e Gilberto Gil, no clima pesado de uma Sexta-Feira Santa para o show Phono 73, que a gravadora Phonogram (ex-Philips, e depois Polygram) organizou no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, em maio de 1973.
Como a Censura havia proibido a letra, os dois autores decidiram cantar apenas a melodia, pontuando-a com a palavra 'cálice' - mas nem mesmo isso foi possível. Segundo relato do Jornal da Tarde, 'a Phonogram resolveu cortar o som dos microfones de Chico, para evitar que a música, mesmo sem a letra, fosse apresentada'." - Livro "Tantas Palavras", de Humberto Werneck, págs. 79 e 80.
sábado, 31 de julho de 2010
Nota Pública de Repúdio do DCE-UFRN
Dia 28 de junho às 13h o DCE da UFRN em conjunto com diversos movimentos sociais realizaram um ato público pelo limite de propriedade de terra e democratização do conhecimento. Iniciamos uma marcha do estando do DCE dentro da CIENTEC, seguimos até a reitoria, passamos no centro de convivência e encerramos na sede do DCE onde tivemos uma mesa de debate. Realizamos um ato pacifico com estudantes e movimentos sociais, em momento algum oferecemos qualquer tipo de ameaça a integridade das pessoas presentes ou do patrimônio público.
Porém, quando estávamos saindo do Centro de Convivência- fomos surpreendidos por policiais da ROCAM que soltaram uma bomba para coibir o movimento. Vimos a público repudiar e denunciar a ação de criminalização, repressão dos movimentos sociais. Não toleraremos posturas que venham a coibir o livre direito de expressão e de pressão para mudança da sociedade, e exigimos que a reitoria tome as devidas providências, uma vez que a UFRN não é jurisdição da polícia militar.
Queremos saber porque a ROCAM e a policia estadual está atuando dentro do campus? Qual é quais os motivos os levaram a soltar uma bomba dentro do campus? Despreparo? Qual a integridade que esses policias estão defendendo? E quais as providências que a reitoria irá tomar sobre o fato ocorrido?
Nosso DCE leva o nome de José Silton Pinheiro assassinado pela ditadura militar por lutar por uma sociedade livre da ditadura, por que sua luta não ter sido em vão, não aceitaremos a omissão nem a repressão. E esperamos que a integridade e o direito a livre expressão sejam garantidos dentro e fora dos muros da UFRN. Contra a criminalização dos movimentos sociais! Dessa Luta Não me Retiro.
Por DCE José Silton Pinheiro UFRN
*Foto meramente ilustrativa
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“Nós não somos palhaços!”
Arte sem bloqueio: após 50 anos, American Ballet Theater volta a Cuba
La Habana. O American Ballet Theater visitará Cuba em novembro, no que constitui a primeira viagem à ilha em meio século da companhia estadunidense, publicou hoje (sexta, 30/07) o site Cubadebate.
Cubadebate citou uma informação do The Wall Street Journal, que indicou a presença da companhia de 3 a 6 de novembro próximo, no Festival Internacional de La Habana que renderá homenagem a cubana Alicia Alonso, diretora e fundadora do Ballet Nacional de Cuba, que dançou nos últimos 40 anos no American Ballet.
Alonso, que convidou pessoalmente a companhia estadunidense a Cuba, esteve este ano no Metropolitan Opera House de Nova York para celebrar de forma antecipada seus 90 anos, que cumprirá em 21 de dezembro.
O American Ballet Theater esteve em Cuba em 1960, por ocasião de seu vigésimo aniversário.
O anúncio da chegada se produz depois do ocorrido no ano passado à Orquestra Filarmônica de Nova York, que teve de suspender uma visita a Cuba devido à não concessão pelo Departamento de Estado estadunidense dos vistos aos 150 patrocinadores que tinham financiado a apresentação.
O custo da visita do American Ballet Theater, segundo a informação, será coberto pelo orçamento regular da companhia.
Por: Xinhua - La Jornada
Tradução: Katarina Peixoto
*Na foto o primeiro presidente do Conselho de Estado da República de Cuba Fidel Castro e a bailarina e coreógrafa cubana diretora geral da Ballet Nacional de Cuba Alicia Alonso
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Qual a diferença entre voto em branco e voto nulo?
Na prática, não há mais diferença entre um e outro. Nenhum deles conta na hora de fazer a soma oficial dos votos de cada candidato. Desde 1997, quando houve uma mudança na legislação eleitoral, os votos brancos e nulos passaram a ter significado quase idêntico, ou seja, não ajudam e nem atrapalham a eleição. Como muita gente não sabe disso, a confusão persiste.
O voto nulo ocorre quando o eleitor digita, de propósito, um número errado na urna eletrônica e confirma o voto. Para votar em branco, o eleitor aperta o botão "branco" do aparelho. Antes de existir urna eletrônica, quem quisesse anular o voto rasurava a cédula de papel – tinha gente que escrevia palavrão e até xingava candidatos. Quem desejasse votar branco, simplesmente deixava de preencher os campos da cédula.
As dúvidas sobre esse assunto sobrevivem porque, até 1997, os votos em branco também eram contabilizados para se chegar ao percentual oficial de cada candidato. Na prática, era como se os votos em branco pertencessem a um "candidato virtual". Mas os votos nulos não entravam nessa estatística.
Com a lei 9.504/97, os votos em branco passaram a receber o mesmo tratamento dos votos nulos, ou seja, não são levados em conta. A lei simplificou tudo, pois diz que será considerado eleito o candidato que conseguir maioria absoluta dos votos, "não computados os em brancos e os nulos".
Mas por que então os votos em branco eram contabilizados antes? Há controvérsia sobre isso. Alguns juristas e cientistas políticos sustentam que o voto nulo significa discordar totalmente do sistema político. Já o voto em branco simbolizaria que o eleitor discorda apenas dos candidatos que estão em disputa. Daí, ele vota em branco para que essa discordância entre na estatística. Porém, depois da mudança da lei essa discussão perdeu o sentido, já que tanto faz votar branco ou nulo.
Vale a pena lembrar também que nas últimas eleições tem circulado e-mails que pregam anular o voto como forma de combater a corrupção na política.
Esses textos dizem que se houver mais de 50% de votos nulos e brancos a eleição será cancelada e uma nova eleição terá de ser marcada, com candidatos diferentes dos atuais. Puro engano. Tudo isso não passa de leitura errada da legislação, segundo as mais recentes interpretações do próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
fonte yahoo eleições
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Emília destaca situação das mulheres da América Latina
A deputada Emília Fernandes (PT-RS) entregou nesta quarta-feira (14) à Mesa Diretora da Câmara a declaração do Fórum de Organizações Feminista à XI Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe (Cepal). O evento, que discute políticas públicas dos países para a igualdade de gênero vai até esta sexta-feira (16), em Brasília.
"A conferência é de fundamental importância. Está sendo feito um debate, uma reflexão com o olhar do mundo, com a presença de ministras de todos os países e também da sociedade civil organizada sobre que Estado e que igualdade defendemos e queremos para os nossos países", defendeu a deputada Emília Fernandes, em discurso no plenário da Casa.
A deputada destacou ainda que participa do evento não apenas como parlamentar mas, inclusive, como presidenta do Capítulo Brasil do Fórum de Mulheres do Mercosul. Ela explicou a proposta que a sociedade civil organizada, através do Fórum de Organizações Feministas, apresentou no evento. "Os nossos grandes questionamentos são: por que, depois de 15 anos da grande conferência mundial de Beinjing, ainda temos divisão sexual no trabalho? Por que as mulheres continuam ainda com maioria dos postos informais e precários de trabalho? Por que ainda há violência tão forte contra as mulheres, as meninas e as crianças? Por que a maternidade continua representando para as mulheres um risco de vida? e Por que o meio ambiente continua sendo agredido?".
Emília Fernandes citou ainda que no documento, o Fórum de Organizações Feminista reitera aos governos entre outros pontos que o Estado democrático deve garantir justiça social, igualdade étnico-racial e de gênero; deve garantir a proteção aos defensores de direitos humanos; previnir sancionar e erradicar todas as formas de violência contra as mulheres; garantir o acesso das mulheres ao trabalho remunerado com qualidade e pleno respeito dos direitos laborais; reconhecer o valor social e econômico do trabalho doméstico; e o fortalecimento da institucionalidade das políticas para as mulheres.
"Exigimos também dos governos mecanismos efetivos de promoção da participação e acesso aos espaços de poder e decisão de todas as mulheres", concluiu a deputada Emília Fernandes, certa de que, da conferência sairão manifestações que serão orientadoras, não apenas para os governos da América Latina e Caribe, mas para o mundo.
Vânia Rodrigues
13 certezas de que o Brasil vai seguir mudando
1. FIM DA MISÉRIA – Com Lula, 31 milhões de pessoas entraram para a classe média e 24 milhões saíram da pobreza absoluta. Dilma vai aprofundar esse caminho e acabar com a miséria no país.
2. MAIS EMPREGOS – O Brasil nunca gerou tantos empregos como agora. Dilma – que coordenou o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, programas que levam obras e empregos a todo o país – é a garantia de que o mercado de trabalho vai continuar crescendo para todos.
3. MAIS REAJUSTES SALARIAIS – Com Lula, o salário mínimo sempre teve reajustes bem acima da inflação e houve aumento da massa salarial em geral. Dilma vai manter e aperfeiçoar essa política que tem ajudado a melhorar a vida de tanta gente.
4. MAIS BOLSA FAMÍLIA – Agora, todos os candidatos falam bem do Bolsa Família, mas o brasileiro sabe: só Dilma garante o fortalecimento desse e de outros programas sociais criados por Lula.
5. MAIS EDUCAÇÃO – Lula criou o ProUni, mais universidades e escolas técnicas do que qualquer outro governo. Dilma vai seguir abrindo as portas da educação para todos. Com ela, não haverá um único município brasileiro, a partir de 40 mil habitantes, que não tenha Escola Técnica.
6. MAIS SAÚDE – Lula ampliou o Saúde da Família, criou o Samu 192, as Farmácias Populares e o Brasil Sorridente. Dilma já garantiu: vai criar 500 Unidades de Pronto Atendimento – as UPAs 24 horas. E 8.600 novas Unidades Básicas de Saúde – as UBS.
7. MAIS SEGURANÇA – Lula está fazendo um investimento inédito na segurança, com o Pronasci, que tem, entre suas prioridades, o policiamento comunitário, a inclusão do jovem e a parceria com a sociedade. Dilma vai ampliar essa ação, usando como modelo as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que estão livrando várias comunidades do Rio de Janeiro do domínio do tráfico.
8. MAIS COMBATE AO CRACK – Dilma vai combater essa praga com autoridade, carinho e apoio. Apoio para impedir que mais jovens caiam nessa armadilha fatal. Carinho para cuidar dos que precisam se libertar do vício. E autoridade para combater e derrotar os traficantes, estejam onde estiverem.
9. MAIS CRECHES – Dilma quer garantir mais tranquilidade para as famílias que trabalham e não têm onde deixar os filhos. Por isso, já assumiu o compromisso de construir 6 mil creches e pré-escolas em todo o país.
10. MAIS MORADIAS POPULARES – Juntos, Lula e Dilma criaram o Minha Casa, Minha Vida, que está realizando o sonho da casa própria de muita gente. Dilma vai ampliar o programa, garantindo mais 2 milhões de moradias populares para quem mais precisa.
11. MAIS APOIO AO CAMPO – Nossos agricultores nunca tiveram tanto apoio para produzir e crescer na vida. Dilma – que criou o Luz para Todos e beneficiou mais de 11 milhões de brasileiros que vivem no campo – é a certeza de que esse trabalho vai seguir em frente, tanto para o agronegócio como para a agricultura familiar.
12. MAIS CRÉDITO – Lula criou o crédito consignado e facilitou o acesso da população a várias linhas de crédito. É por aí que Dilma vai seguir para continuar beneficiando toda a população.
13. MAIS RESPEITO AO BRASIL – Com Lula, o Brasil pagou sua dívida com o FMI e passou a ser um país respeitado em todo o mundo. Dilma quer o Brasil assim: forte, independente e cada vez mais admirado aqui e lá fora.
Aux Bois
CELSO FURTADO SOBRE O CANDIDATO SERRA EM 2002:
'Ele ladra aux bois, quer dizer, a torto e a direito.Enfim, o sujeito está no sufoco e fala qualquer coisa. É o fim de festa', dizia o saudoso economista brasileiro, ao site do PT, em 13-10.
EM 2010 O 'AUX BOIS' SE REPETE: SERRA SAI DO ARMÁRIO E EMITE UIVOS ANTI-SINDICAIS, COMO A UDN EM 1964.
Em evento nesta quarta-feira (14) promovido pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, o candidato do conservadorismo brasileiro atacou os movimentos sindicais. "A CUT era uma entidade sindical anti-pelega até o PT chegar ao governo. Aí, virou uma entidade super-pelega. Aquilo que havia na época do Jango, quando se falava de pelego, não tem nada a ver com o que tem agora. Eles eram aprendizes de pelegos com relação ao que se tem hoje", declarou o candidato demotucano que abriu guerra contra as lideranças dos trabalhadores depois que foi pego de calças curtas pelas entidades sindicais por propaganda eleitoral fraudulenta. Serra dizia que eram seus os projetos de criação do FAT, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-SP), bem como o do seguro-desemprego, instituído pelo governo Sarney.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
SBPC: Mosaico Cultural
Lia de Itamaracá
Vestida de versos Azul-Iemanjá, Lia de Itamaracá canta às águas salgadas, cirandas como a do Mestre Baracho: “Eu estava na beira da praia/ Ouvindo as pancadas das ondas do mar”. A artista pernambucana foi convidada para saldar os participantes da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que este ano tem como tema “Ciências do Mar: herança para o futuro”. Sua voz será ouvida no anfiteatro da Praça Cívica do Campus da UFRN, durante a abertura do evento, que acontece no próximo dia 25, às 21h30.
Outro canto de Lia, aquele escrito por Capiba, que diz: “Pra se dançar ciranda/Juntamos mão com mão”, traduz a preocupação do evento. Para formatar a programação cultural da SBPC foi formada uma comissão, que atuou em diversas frentes. A grande preocupação desta comissão foi a inserção da programação, num contexto de diálogo da ciência com a produção cultural.
Com essa perspectiva, todas as ações integrantes da SBPC Cultural foram concebidas em bases sustentáveis, criativas e impulsionadoras da percepção crítica e reflexiva sobre a realidade cultural local e nacional, criando assim interfaces com as novas diretrizes presentes nos grandes debates sobre cultura no Brasil. A programação cultural desta edição contemplará as principais expressões artísticas da cidade, através de projetos de alta relevância para a cultura do estado, fortalecidos pela sua proposta e incentivo, oportunizando através de suas ações um intercâmbio com outras culturas, aproximando diálogos, facilitando o acesso e a visibilidade de todo o conjunto.
Para compor este cenário da cultura Potiguar, estarão de mãos dadas o Projeto Circo da luz, Poticanto, Retrovisor, Festival Dosol, Rock Potiguar, MPBeco, Conexão Felipe Camarão, A Casa do Cordel, Rede Potiguar de Música, Música Potiguar Brasileira da 88,9., Festival Universitário da Canção-SAE, Prêmio Hangar, Prêmio Nubya Lafayette, Projeto Picadeiro, Show das Comunidades, Por do Sol, Projeto Encanto da Vila e o Projeto Buraco da Catita.
A Editora da UFRN estará na roda com o lançamento de livros em um espaço literário com a presença de diversos autores potiguares e a realização de palestras. A Associação da Feira de Sebo também será destaque na programação cultural, que representa os mais antigos sebistas do centro da cidade, expondo obras raras da literatura potiguar entre outros projetos de repercussão no cenário local e nacional.
“Minha ciranda não é minha só/ Ela é de todos nós”
A ciranda vai ser grande. Praticamente todos os pontos da UFRN serão tomados por eventos culturais. Eles estarão distribuídos em nove pólos: Mosaico Cultural (Anfiteatro da Praça Cívica da UFRN); Cenários Culturais (Estacionamento da Reitoria); Labirinto Cultural (Estacionamento da Reitoria); Prosa Poética (Estacionamento da Comunica e Centro de Convivência); Cientec Cultural (Praça Cívica da UFRN, Capela e EMUFRN); Praça Do Choro (Expot&c); Vitrine Cultural (Reitoria); Expot&C Cultural (Estacionamento do Ginásio da UFRN); e DEART (Departamento de Artes).
Cada um destes pólos terá objetivos específicos. O Mosaico Cultural, por exemplo, receberá apresentações artísticas representativas de Natal, assim como de algumas cidades do Nordeste e de outras regiões do Brasil. É neste espaço que nomes como os de Lia de Itamaracá, Zeca Baleiro, Tom Zé, Pedro Mendes, Sueldo Soaress, Isaque Galvão e Rosa de Pedra terão voz e vez.
Já o pólo Cenários Culturais abrigará exposições alusivas a Natal, focando seu passado, presente e ainda uma visão futurista da cidade, a exemplo da exposição “Natal cidade memória” e a exposição “Natal de agora a 50 anos”, baseada na conferência “Natal daqui a 50 anos” realizada em 21 de março de 1909, no Palácio do Governo. Nesse ambiente, haverá espaço para lançamentos de livros, diálogos com autores da UFRN e da cidade.
O Labirinto Cultural segue a sugestão do nome e é constituído em forma de labirinto. Nele os visitantes conhecerão um pouco da cultura potiguar. Constituído por um conjunto de percursos intrincados, o trajeto vai orientar os participantes a conhecer um pouco da cultura local, sua diversidade, sua tradição e contemporaneidade. O espaço contará com uma mostra diária de vídeos produzidos no Rio Grande do Norte e com um palco onde ocorrerão apresentações culturais das mais variadas linguagens artísticas. Música, dança, teatro, circo, poesia, folclore, cinema, artes visuais, literatura, patrimônio material e imaterial. Tudo em um só lugar.
O pólo Prosa Poética será um espaço propício ao diálogo entre saberes da tradição e saberes acadêmicos. Nela estarão mestres da cultura popular, como Mestre Severino, docentes da UFRN e da rede básica de ensino, bem como outros convidados que, de modo individual e ao mesmo tempo coletivo, ajudarão a compor um diálogo entre esses saberes e realizarão apresentações de seus grupos.
O Pólo Cientec Cultural é constituído de diversos espaços onde serão realizadas as Mostras de Dança e Corais, envolvendo a Capela, Escola da Música, Circo da Luz e corredores culturais da Cientec. Integra esse espaço a Casa do Cordel, Ações Sociais com a participação de ONGs, que receberão doações do público em geral, oficinas diversas e exposições. Ainda no Pólo Cientec Cultural haverá um Simpósio Sobre a Economia da Cultura.
A Praça do Choro Será palco de um dos principais projetos culturais de Natal, o “Buraco da Catita”, que surgiu de uma reunião de amigos aficionados por samba e chorinho e hoje é um dos programas alternativos mais visados da cidade. Nele estarão o “Choro da Lua”, “Catita Choro e Gafieira” e “Roda de Samba”.
No pólo Vitrine Cultural acontecerá intervenção artística, que integra cultura e moda. Já na Expot&c Cultural está prevista a inserção de apresentações culturais com artistas, músicos, grupos e stand da Associação da Feira de Sebo do Beco da Lama dirigida a expositores e autoridades do país.
O DEART receberá Encenações teatrais e oficinas de dança, que comporão mais um dos espaços de apreciação, vivência e reflexão das Artes Cênicas na SBPC cultural.
* Fonte: Tribuna do Norte - 10/jul/2010
Repórter: Maria Betânia Monteiro
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Preparando futuros leitores de Veja
O Grupo Abril, através do seu braço educacional, comprou o Anglo Sistema de Ensino, o Anglo Vestibulares e a Siga, especializada na preparação para concursos públicos. O negócio cria a segunda maior rede de ensino do país. O grupo Abril já controla as editoras Ática e Scipione, além do sistema de ensino SER, que tem 350 escolas associadas. Com a aquisição do Anglo, acrescenta mais 500 instituições de ensino ao seu guarda-chuva. Um dos negócios mais rentáveis do grupo Abril é vender publicações didáticas --ou não-- a secretarias estaduais de ensino, sobretudo aquelas administradas por gestões tucanas, como é o caso da de São Paulo, sob o comando do ex-ministro da educação e centurião de Serra, Paulo Renato.
Saneamento Ambiental do Natal
Companheiros, o Mandato do Deputado Fernando Mineiro, o SINDÁGUA, o Movimento Sindical e o Movimento Popular, convida-os a se fazerem presentes ao ato de protesto e de denúncia, contra a tentativa da Prefeitura de Natal de retirar, da CAERN, a concessão para prestação dos serviços de Abastecimento de água e esgotamento sanitário da Zona Norte. Todo o movimento da Prefeitura do Natal é para conceder esses serviços à iniciativa privada. Diante dessa tentativa, o Movimento Sindical e Popular, os Mandatos do Deputado Mineiro e do Vereador George Câmara, organiza um Ato de protesto, defronte ao Escritório Central da CAERN ( Av. Hermes da Fonseca, ao lado do HWG), às 8h do dia 15/07. Após o Ato de protesto, os trabalhadores e parlamentares deslocarão-se à Câmara Municipal do Natal para entregar um manifesto aos Vereadores. Pois, o Legislativo Municipal é quem deverá autorizar uma mudança de concessão de serviços públicos.
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO AMBIENTAL!
Emanoel Alcoforado
Assessoria do Deputado Fernando Mineiro
Imagem Patacada
SEMINÁRIO SOBRE AS ELEIÇÕES 2010
A PROEX, por intermédio da ESCOLA DE GOVERNO E GESTÃO SOCIAL (PROGRAMA INSTITUCIONAL), em parceria com a PPG, a PROPESQ, a COMUNICA, a ADURN, e a provável participação do Jornal TRIBUNA DO NORTE, estará promovendo um Seminário sobre as ELEIÇÕES 2010 em que estaremos discutindo a contribuição da UFRN na análise da realidade social e política do nosso estado e das proposições que temos a oferecer ao debate programática no campo das políticas públicas.
A idéia inicial é que possamos ter, na fase prévia ao seminário, uma abordagem jornalística seqüencial das diversas políticas públicas, com entrevistas ou artigos opinativos de especialistas da UFRN, que criaria a motivação para o Seminário que ocorreria em 03 dias seguidos, culminando com um DEBATE na TVU entre os candidatos ao governo, que seriam inquiridos em tornos das proposições que elaborássemos.
Em função da premência em definirmos uma posição institucional para discussão com a direção da TRIBUNA DO NORTE, convidamos as Unidades e os Programas e Grupos de Pesquisa interessados em participar e se integrar à organização do Seminário para discutirmos a idéia e a formulação do programa do Seminário.
A reunião inicial ocorrerá na próxima terça-feira, dia 13/07, às 15 horas, na sala de reuniões da PROEX.
Contamos com a participação de todos para a viabilização dessa importante iniciativa.
Atenciosamente,
Prof. Cipriano Maia de Vasconcelos
Pró-Reitor de Extensão
domingo, 11 de julho de 2010
A burocracia segundo Hannah Arendt
•Mostrar como essas ideias foram colocadas na África do Sul – Aparthaide
•Pessoas comuns que, por meio de uma ideologia racialista, vão tornar comum o racismo na sociedade que eles têm contato. Vão permitir a ascensão das doutrinas totalitárias.
•É nesse contexto que vai se explicar a cruel exploaração do Congo.
•Os Boers são pessoas sem interesses nacionais, sem valores humanitários, não dependem do trabalho intelectual, não se ficção em lugar nenhum, nômades que andam pelo território africano, e distroem todos aqueles povos que encontram. Para ela, eles exemplificam os racistas.
•As ideologias do século XX têm essa origem comum, o fim mesmo com um custo horrendo.
•Temos que entender o Imperialismo, caso contrário não entenderemos o mundo contemporâneo.
fonte Origens do Imperialismo de Hannah Arendt
•Pessoas comuns que, por meio de uma ideologia racialista, vão tornar comum o racismo na sociedade que eles têm contato. Vão permitir a ascensão das doutrinas totalitárias.
•É nesse contexto que vai se explicar a cruel exploaração do Congo.
•Os Boers são pessoas sem interesses nacionais, sem valores humanitários, não dependem do trabalho intelectual, não se ficção em lugar nenhum, nômades que andam pelo território africano, e distroem todos aqueles povos que encontram. Para ela, eles exemplificam os racistas.
•As ideologias do século XX têm essa origem comum, o fim mesmo com um custo horrendo.
•Temos que entender o Imperialismo, caso contrário não entenderemos o mundo contemporâneo.
fonte Origens do Imperialismo de Hannah Arendt
O Racialismo segundo Hannah Arendt
O Nazismo e a utilização política do racismo.
•Ainda em meados do século XIX o racismo era ainda julgado pelo critério da razão política. A ideologia racista, com raízes profundas no século XVIII, emergiu simultaneamente em todos os países ocidentais no século XIX e reforçou a ideologia da política imperialista.
•Ela coloca o racismo como ideologia: “toda ideologia que se preza é criada, mantida e aperfeiçoada como arma política e não como doutrina teórica. Resulta da necessidade de proporcionar argumentos aparentemente coesos, e assume características reais, porque seu poder persuatório fascina a todos, atraídos pela possibilidade de pregar à multidão as novas interpretações da vida e do mundo”. Enquanto ideologia, serve às massas contaminadas pelo imperialismo. Ideologia é uma arma de um grupo de indivíduos que querem conquistar seus objetivos. Serve para mostrar afinidade. Juntar as massas. Não é apenas doutrina política. É capaz de criar ciência através de paradigmas falsos.
•Racismo é um fenômeno a-nacional e tende a destruir a estrutura política da nação. “A verdade é que as ideologias racistas ingressaram no palco da política ativa no momento em que os povos europeus já haviam preparado o novo corpo político da nação, e negou a existência político-nacional como tal. Os racistas, embora assumissem posições ultranacionalistas, negaram o princípio sobre o qual se constroem as organizações nacionais de povos: o princípio da igualdade e solidariedade de todos os povos, garantido pela ideia de humanidade.
•A Revolução Francesa, os estrangeiros e a ideia de fraternidade (Herder) / Teses de que as sociedades selvagens eram restos de antigas sociedades (Schelling).
•As origens das doutrinas racialistas: o Conde de Boulanvilliers e a história dupla da nação francesa (1732). O direito de conquista dos germânicos sobre os gauleses – um dado histórico. Importância dos escritos de Boulanvilliers após a Revolução Francesa.
•Pensamento racial alemão surge como parte do esforço de unir o povo para resistir ao estrangeiro, tornou difícil distinguir o racismo do nacionalismo em seus estágios iniciais. Na falta de um contexto histórico e lingüístico comum exorta-se um parentesco de sangue, mas somente a partir de 1814. No entanto, defendia-se o princípio da igualdade dos povos. Personalidade inata e origem tribal comum.
•Gobineau e o Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas (1853). Procura de uma força única, uma razão que rege as civilizações em sua ascensão e declínio, unindo a História e a Ciência. A queda da civilização se deve a degenerescência da raça. Propunha uma raça de príncipes que corriam o risco de serem engolfados, através do sistema democrático, pelas raças inferiores. Reformou a ideia de personalidade inata – permitindo a defesa da ideia de uma aristocracia natural, possível de ser encontrada em todo homem excepcional. O patriotismo e a lei passaram a ser definidos como valores fictícios e nominais.
•O surgimento das doutrinas naturalistas na Inglaterra: o poligenismo, o darwinismo, a luta pela existência, a sobrevivência dos mais aptos.
•Disraeli e o emprego das teorias raciais na política externa a partir do Imperialismo: a superioridade racial e a evolução da Inglaterra.
•Conceito de raça meche com a cultura do mundo inteiro. Conceito relativamente novo.
•A ideia de raça aparece no século XIX, expandindo-se no século XX.
•É um erro dizer que racismo e nacionalismo são a mesma coisa (contrários).
•Racismo é uma invensão. Uma arma dos conservadores.
•Imperialismo – movimento do século XIX
•Hannah costura o século XIX a partir de uma interpretação que junta vários fatores, explicando não só o Imperialismo, mas também o contexto da época. Exemplo, o problema do nazismo, do racismo. Consegue mostrar a partir de uma abordagem coerente, os fatores que fizeram parte da formação do homem do século XX.
fonte Origens do Imperialismo de Hannah Arendt
•Ainda em meados do século XIX o racismo era ainda julgado pelo critério da razão política. A ideologia racista, com raízes profundas no século XVIII, emergiu simultaneamente em todos os países ocidentais no século XIX e reforçou a ideologia da política imperialista.
•Ela coloca o racismo como ideologia: “toda ideologia que se preza é criada, mantida e aperfeiçoada como arma política e não como doutrina teórica. Resulta da necessidade de proporcionar argumentos aparentemente coesos, e assume características reais, porque seu poder persuatório fascina a todos, atraídos pela possibilidade de pregar à multidão as novas interpretações da vida e do mundo”. Enquanto ideologia, serve às massas contaminadas pelo imperialismo. Ideologia é uma arma de um grupo de indivíduos que querem conquistar seus objetivos. Serve para mostrar afinidade. Juntar as massas. Não é apenas doutrina política. É capaz de criar ciência através de paradigmas falsos.
•Racismo é um fenômeno a-nacional e tende a destruir a estrutura política da nação. “A verdade é que as ideologias racistas ingressaram no palco da política ativa no momento em que os povos europeus já haviam preparado o novo corpo político da nação, e negou a existência político-nacional como tal. Os racistas, embora assumissem posições ultranacionalistas, negaram o princípio sobre o qual se constroem as organizações nacionais de povos: o princípio da igualdade e solidariedade de todos os povos, garantido pela ideia de humanidade.
•A Revolução Francesa, os estrangeiros e a ideia de fraternidade (Herder) / Teses de que as sociedades selvagens eram restos de antigas sociedades (Schelling).
•As origens das doutrinas racialistas: o Conde de Boulanvilliers e a história dupla da nação francesa (1732). O direito de conquista dos germânicos sobre os gauleses – um dado histórico. Importância dos escritos de Boulanvilliers após a Revolução Francesa.
•Pensamento racial alemão surge como parte do esforço de unir o povo para resistir ao estrangeiro, tornou difícil distinguir o racismo do nacionalismo em seus estágios iniciais. Na falta de um contexto histórico e lingüístico comum exorta-se um parentesco de sangue, mas somente a partir de 1814. No entanto, defendia-se o princípio da igualdade dos povos. Personalidade inata e origem tribal comum.
•Gobineau e o Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas (1853). Procura de uma força única, uma razão que rege as civilizações em sua ascensão e declínio, unindo a História e a Ciência. A queda da civilização se deve a degenerescência da raça. Propunha uma raça de príncipes que corriam o risco de serem engolfados, através do sistema democrático, pelas raças inferiores. Reformou a ideia de personalidade inata – permitindo a defesa da ideia de uma aristocracia natural, possível de ser encontrada em todo homem excepcional. O patriotismo e a lei passaram a ser definidos como valores fictícios e nominais.
•O surgimento das doutrinas naturalistas na Inglaterra: o poligenismo, o darwinismo, a luta pela existência, a sobrevivência dos mais aptos.
•Disraeli e o emprego das teorias raciais na política externa a partir do Imperialismo: a superioridade racial e a evolução da Inglaterra.
•Conceito de raça meche com a cultura do mundo inteiro. Conceito relativamente novo.
•A ideia de raça aparece no século XIX, expandindo-se no século XX.
•É um erro dizer que racismo e nacionalismo são a mesma coisa (contrários).
•Racismo é uma invensão. Uma arma dos conservadores.
•Imperialismo – movimento do século XIX
•Hannah costura o século XIX a partir de uma interpretação que junta vários fatores, explicando não só o Imperialismo, mas também o contexto da época. Exemplo, o problema do nazismo, do racismo. Consegue mostrar a partir de uma abordagem coerente, os fatores que fizeram parte da formação do homem do século XX.
fonte Origens do Imperialismo de Hannah Arendt
A ascensão da burguesia segundo Hannah Arendt
Recorte histórico do Imperialismo para Hannah: 1884 – 1947:
•Surgido do colonialismo
•Gerado pela incompatibilidade do sistema de Estados nacionais com o desenvolvimento econômico e industrial do último terço do XIX.
•Diferença em relação à formação de impérios no estilo clássico quanto das conquistas por expansão de fronteiras.
•Transferência dos conflitos europeus para a África e Ásia.
A emancipação política da burguesia:
•Estado diferente de burguesia.
•Estado-Nação não se prestava como estrutura para maior crescimento da burguesia.
•Imperialismo versus Estado-Nação e a entrada da burguesia na política.
•A expansão como objetivo permanente e supremo da política é a ideia central do imperialismo.
•O imperialismo surgiu quando a classe detentora da produção capitalista rejeitou as fronteiras nacionais como barreira à expansão econômica.
•Estado-Nação como paradoxo do imperialismo.
Poder e a burguesia:
•A exportação de capital por conta da busca de lucros fora do mercado doméstico.
•O imperialismo deve ser considerado o primeiro estágio do domínio político da burguesia e não o último estágio do capitalismo.
•A introdução do pensamento político do imperialismo que enfatizava o progresso pelo recurso à ideia do acúmulo ilimitado de poder e de riqueza.
A Aliança entre a ralé e o capital:
•Rascismo como elemento para unificação do povo à base da ralé (governo sobre raças inferiores).
fonte Origens do Imperialismo de Hannah Arendt
•Surgido do colonialismo
•Gerado pela incompatibilidade do sistema de Estados nacionais com o desenvolvimento econômico e industrial do último terço do XIX.
•Diferença em relação à formação de impérios no estilo clássico quanto das conquistas por expansão de fronteiras.
•Transferência dos conflitos europeus para a África e Ásia.
A emancipação política da burguesia:
•Estado diferente de burguesia.
•Estado-Nação não se prestava como estrutura para maior crescimento da burguesia.
•Imperialismo versus Estado-Nação e a entrada da burguesia na política.
•A expansão como objetivo permanente e supremo da política é a ideia central do imperialismo.
•O imperialismo surgiu quando a classe detentora da produção capitalista rejeitou as fronteiras nacionais como barreira à expansão econômica.
•Estado-Nação como paradoxo do imperialismo.
Poder e a burguesia:
•A exportação de capital por conta da busca de lucros fora do mercado doméstico.
•O imperialismo deve ser considerado o primeiro estágio do domínio político da burguesia e não o último estágio do capitalismo.
•A introdução do pensamento político do imperialismo que enfatizava o progresso pelo recurso à ideia do acúmulo ilimitado de poder e de riqueza.
A Aliança entre a ralé e o capital:
•Rascismo como elemento para unificação do povo à base da ralé (governo sobre raças inferiores).
fonte Origens do Imperialismo de Hannah Arendt
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Joseph Schumpeter, A sociologia dos imperialismos, 1918
•Salienta-se a tradição guerreira das nações imperialistas e a incapacidade dessas castas em se adaptarem ao seu declínio e a sua nova posição.
•Schumpeter definiu o imperialismo como “a disposição sem objetivo, por parte de um Estado, para a expansão ilimitada pela força”. Não dá para entender Imperialismo sem entender que ele está ligado ao contexto de nação.
•Schumpeter definiu o imperialismo como “a disposição sem objetivo, por parte de um Estado, para a expansão ilimitada pela força”. Não dá para entender Imperialismo sem entender que ele está ligado ao contexto de nação.
Interpretações Econômicas do Imperialismo
Sismond / Rodbertus e a Doutrina da tendência dominante da taxa de lucro sobre capital
•A produção seria maior que o consumo por causa da má remuneração dos trabalhadores.
•O sistema capitalista sempre vai tender a produzir mais do que os consumidores são capazes de lidar.
•Diminuição do salário dos trabalhadores.
•Vai haver sempre super-produção. A crise é causada pelo fato dos trabalhadores não conseguirem consumir os produtos fabricados. Sendo necessário a obtenção de novos mercados. Os mercados deveriam ser conquistados.
•Explicar o porquê de lugares distantes estarem sendo conquistados.
•Teóricos Liberais
Karl Marx e a Composição orgânica decrescente do capital
•O reinvestimento crescente em tecnologia de produção (capital físico) levaria à diminuição do trabalho e, portanto, do lucro (mais-valia).
•Teóricos da esquerda
•Conjunto de explicações que tenta explicar o econômico pela tese da “Composição orgânica decrescente do capital”.
•O capitalismo a partir da Revolução Industrial tem uma tendência de melhoramento da tecnologia de produção.
•Se você investe em melhores máquinas para aumentar e melhorar a produção, isso vai diminuir a necessidade de mão-de-obra. Diminuindo a remuneração.
•O capitalismo se expandiria para fora da Europa. Investimentos na África, Ásia. Construção de ferrovias.
John Hobson – Imperialismo, 1900.
•A ideia do desajustamento capitalista: o problema do subconsumo: as potências capitalistas teriam sido impelidas a tornar-se potências imperialistas devido à tendência para a poupança excessiva e a superprodução. O problema crucial era um excedente de capital sem aplicação, logo o Imperialismo era uma disputa global em busca de se monopolizarem mercados para a exportação de capital.
•Teórico Liberal.
•Ele vai resgatar as teorias anteriores, colocando no contexto histórico.
•O capitalismo produzia em si mesmo as condições para produzir. Agora tinha que se tornar imperialista, devido a super-produção.
Rosa Luxemburgo, A acumulação de Capital, 1912.
•Entendia que o Imperialismo consistia em fazer, através do controle, as economias não-capitalistas negociarem em condições desvantajosas.
•Marxista Alemã
•Procura entender o Imperialismo a partir de outras influências que não só o econômico.
•Ação das potências imperialistas contras as não imperialistas.
Rudolf Hilferdin, O Capital Financeiro, 1910.
•Salienta o papel dominante do mercado financeiro no novo capitalismo (um capitalismo financeiro), e que este não fora previsto por Marx. Com o declínio dos lucros no continente este tendia a procurar no exterior novas oportunidades.
•Social-democrata.
•Marx não tinha conseguido compreender o fenômeno porque não havia vivido o período.
Lênin, O Imperialismo, fase superior do Capitalismo, 1916.
•O Imperialismo e a Guerra como um estágio necessário do Capitalismo.
•O imperialismo tinha haver com as novas condições. Tendo haver com o capitalismo financeiro.
•O novo capitalismo necessita de grandes empréstimos. Atividades relacionadas às finanças. Valorização dos bancos. O capitalismo se tornou presa das transações financeiras.
•Capitalismo é selvagem. Atuação dos grandes grupos financeiros. Não temos os Estados para controlá-lo. Final do século XIX e início do XX.
•O imperialismo seria uma espécie de um super-capitalismo. Fase superior do capitalismo. A partir de 1880.
•Fase monopolista do capitalismo – imperialismo.
•Fusão do capital comercial com o industrial.
•Lênin focava na natureza do sistema capitalista.
•Exportação de capitais.
•A partilha do mundo entre as grandes potências – traço característico. Essa partilha nunca está finalizada. Sempre em constante tensão.
•Primeira e Segunda Guerra se explicam a partir desse fato.
•A produção seria maior que o consumo por causa da má remuneração dos trabalhadores.
•O sistema capitalista sempre vai tender a produzir mais do que os consumidores são capazes de lidar.
•Diminuição do salário dos trabalhadores.
•Vai haver sempre super-produção. A crise é causada pelo fato dos trabalhadores não conseguirem consumir os produtos fabricados. Sendo necessário a obtenção de novos mercados. Os mercados deveriam ser conquistados.
•Explicar o porquê de lugares distantes estarem sendo conquistados.
•Teóricos Liberais
Karl Marx e a Composição orgânica decrescente do capital
•O reinvestimento crescente em tecnologia de produção (capital físico) levaria à diminuição do trabalho e, portanto, do lucro (mais-valia).
•Teóricos da esquerda
•Conjunto de explicações que tenta explicar o econômico pela tese da “Composição orgânica decrescente do capital”.
•O capitalismo a partir da Revolução Industrial tem uma tendência de melhoramento da tecnologia de produção.
•Se você investe em melhores máquinas para aumentar e melhorar a produção, isso vai diminuir a necessidade de mão-de-obra. Diminuindo a remuneração.
•O capitalismo se expandiria para fora da Europa. Investimentos na África, Ásia. Construção de ferrovias.
John Hobson – Imperialismo, 1900.
•A ideia do desajustamento capitalista: o problema do subconsumo: as potências capitalistas teriam sido impelidas a tornar-se potências imperialistas devido à tendência para a poupança excessiva e a superprodução. O problema crucial era um excedente de capital sem aplicação, logo o Imperialismo era uma disputa global em busca de se monopolizarem mercados para a exportação de capital.
•Teórico Liberal.
•Ele vai resgatar as teorias anteriores, colocando no contexto histórico.
•O capitalismo produzia em si mesmo as condições para produzir. Agora tinha que se tornar imperialista, devido a super-produção.
Rosa Luxemburgo, A acumulação de Capital, 1912.
•Entendia que o Imperialismo consistia em fazer, através do controle, as economias não-capitalistas negociarem em condições desvantajosas.
•Marxista Alemã
•Procura entender o Imperialismo a partir de outras influências que não só o econômico.
•Ação das potências imperialistas contras as não imperialistas.
Rudolf Hilferdin, O Capital Financeiro, 1910.
•Salienta o papel dominante do mercado financeiro no novo capitalismo (um capitalismo financeiro), e que este não fora previsto por Marx. Com o declínio dos lucros no continente este tendia a procurar no exterior novas oportunidades.
•Social-democrata.
•Marx não tinha conseguido compreender o fenômeno porque não havia vivido o período.
Lênin, O Imperialismo, fase superior do Capitalismo, 1916.
•O Imperialismo e a Guerra como um estágio necessário do Capitalismo.
•O imperialismo tinha haver com as novas condições. Tendo haver com o capitalismo financeiro.
•O novo capitalismo necessita de grandes empréstimos. Atividades relacionadas às finanças. Valorização dos bancos. O capitalismo se tornou presa das transações financeiras.
•Capitalismo é selvagem. Atuação dos grandes grupos financeiros. Não temos os Estados para controlá-lo. Final do século XIX e início do XX.
•O imperialismo seria uma espécie de um super-capitalismo. Fase superior do capitalismo. A partir de 1880.
•Fase monopolista do capitalismo – imperialismo.
•Fusão do capital comercial com o industrial.
•Lênin focava na natureza do sistema capitalista.
•Exportação de capitais.
•A partilha do mundo entre as grandes potências – traço característico. Essa partilha nunca está finalizada. Sempre em constante tensão.
•Primeira e Segunda Guerra se explicam a partir desse fato.
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